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Cátia O 6B - Criações

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Saved by Inpi
on May 4, 2014 at 3:57:27 pm
 

 Coração de Fantasia

 

Creative Commons License Photo Credit: Cornelia Kopp via Compfight

 

    – Porque estás a chorar, Coração de Fantasia?- perguntou Ana vendo-a assim.

   -  É porque eu saí da fantasia, saí do meu reino. E estou preocupada porque eu é que controlo o dia, a noite, e tudo o que neles ocorre.

     – Isso é preocupante! – exclamou Ana – Como te posso ajudar?

     – Primeiro tens de aprender a entrar no mundo da fantasia. Se alguém nunca tiver ido, pode entrar pelo portal do reino da Fantasia. Primeiro, há um livro que fica mesmo debaixo do pavimento central desta Biblioteca, cuja forma é o próprio símbolo do Reino da Fantasia.

     O Coração da  Fantasia conhece os sinais espalhados por  toda a Biblioteca e cada sinal tem uma pista para ajudar Ana.

    Ana começou a distinguir algo a brilhar no chão.

     Coração da Fantasia exclama:

     – Depressa! Agarra-o! É um dos sinais! E só brilha á luz da lua cheia!

     Ana debruçou-se e agarrou-o: Tinha a forma de um unicórnio em miniatura de cabeça para baixo, tocando com o chifre na lua.

     Dizia: “Se escutares o tic o tac na estante ao pé dos livros do mar, outra pista irás encontrar”

      Ana, com a ajuda do Coração da Felicidade – a rapariga morena de cabelos castanhos, com quatro madeixas coloridas – subiu as escadas e foi ter ao único relógio que ainda funcionava naquela Biblioteca. De um lado a estante dos livros da Terra; do outro, a estante dos livros do mar. Ela costumava ir para ali quando o João e a Maria ainda não tinham ido para aquela escola. Isso foi no tempo em que a Biblioteca ainda estava aberta a todos os estudantes. Depois, o jardim, ao abandono, foi escondendo as paredes.

     Ana lembrou-se que gostava muito do mar e que tinha perguntado ao  Tiago – o dono da Biblioteca –  onde estavam os livros sobre o Mar. Acabaram por fechar a Biblioteca porque o Tiago morreu.  

     Como ninguém na escola gostava do Mar, pois nunca o tinham visto, sendo todos do Norte, só Ana se interessava por esses livros, pois ela tinha vivido algum tempo na costa.

     Tiago dissera que ela podia vir ao sótão da Biblioteca sempre que quisesse. Ele tinha posto a escultura de um golfinho com a boca semi- aberta diante da porta do sótão secreto. A chave estava dentro da boca do golfinho. Tiago explicara que ela tinha de tocar no ouvido direito do golfinho, porque ninguém conseguia colocar a mão dentro da boca da estátua.

     Depois de Ana ter contado ao Coração da Fantasia as suas recordações, foi até lá. Encontrou a escultura, tocou-lhe no ouvido, e, para seu espanto, a boca abriu-se e pôde retirar a chave.

     Abriu a porta do sótão secreto e viu ao luar da meia-noite, um relógio no teto que, sendo transparente no meio, estava incrustado de tal modo entre as telhas que se podia ver também do lado de fora e deixava-se atravessar pelos raios do luar.

(Continua)

Cátia O 6B

 

Atividades de Eleição

 


Ookaboo.com License

     Esta tarde, na Oficina de Escrita temos connosco a Sofia L, a preparar perguntas para fazer à Cátia O do 6ºB, que gosta de fazer de tudo um pouco, com uma lista de preferências bem recheada:

 

Cátia – O que eu gosto mais é de fazer equitação todos os Domingos, praticar Natação no Cad e ainda tenho o projeto de voltar à Ginástica Rítmica.

 

O. E.- Quer dizer que interrompeste essa modalidade desportiva tão aliciante?

Cátia – Na verdade, eu tinha interrompido há alguns anos esta atividade, porque, havia alguma incompreensão por parte das professoras e eu chegava a casa com os pés a sangrar.

 

O. E. – Para além destas práticas habituais, alguma experiência inesquecível na área das atividades ao ar livre?

Cátia – Sim, fiz interação com golfinhos, uma inesquecível experiência que gostaria de repetir.

 

O. E. – Em relação a atividades que exijam mais interioridade, um pouco de reflexão…

Cátia – Gosto de vários tipos de leituras; tenho uma tática para ver se gosto de um livro: ler as primeiras páginas; se fico com vontade de ler, continuo até ao fim, se vejo que é aborrecido, arrumo-o no sítio – não gosto de ver nada desarrumado!

 

O. E. – Podes partilhar alguma reflexão em relação à tua experiência de escrita?

 Cátia – Não sei explicar, dão-me um tema e as palavras vão fluindo na minha cabeça como por magia. É como o desenho – tenho um desenho na cabeça, todo feito em amarelo e laranja; vou fazê-lo a guache, ainda não o fiz porque não tenho tempo.

 

O.E.  – O que é que te inspira ? E como?

Cátia – O meu motivo inspirador é o próprio ar, porque ele traz, de todo mundo, poesia, textos narrativos, prosas, poemas franceses  - que poso decifrar com a minha irmã Sara: ela está no 7º, por isso tem Francês – fábulas de encanto, contos maravilhosos, textos descritivos que descrevem lugares que nem seria possível imaginar, mitos incríveis, e outras coisas que o ar cusca.

     Eu vou às vezes, ao Parque Marechal Carmona; lá subo a um monte muito alto, onde se sente o vento na cara; eu chamo ao monte “O Monte Aliane”e aí vou conhecendo as coisas, mas tem de ser de manhã ou ao por do sol ou então não consigo inspirar-me.

 

Sofia L. –  Que livros gostas de ler?

Cátia –  Gostei de alguns: “Gerónimo Stilton”, “Os Cinco”…Estou a ler “Uma Rapariga Rebelde”, deram-me no Natal de 2010, mas comecei as aulas e nunca mais me lembrei… Encontrei-o este fim-de-semana e recomecei! Também li “As Mulherzinhas”- gostei imenso desse livro.

Nas férias, normalmente, não leio; quero aproveitar ao máximo para estar com os meus pais.

 

Sofia – Quando estás a ler, se alguém aparecer, ficas baralhada ou as imagens que estão na tua cabeça continuam firmes?

Cátia: Se eu volto à realidade, as imagens param e começo a ouvir a pessoa. Depois, a pessoa vai-se embora, as imagens rebobinam tudo de novo para trás e posso continuar a ler.

 

Sofia L. – Como é que descobriste que gostavas de pintar?

Cátia – Não descobri; o meu pai, antes de se casar com a minha mãe, fez várias pinturas a óleo e a carvão. A minha mãe também, desde a infância, que gostava muito de fazer, por vezes, os seus próprios quadros, onde punha as nossas fotos.

    Foi graças a uma irmã do Amor de Deus que comecei a pintar bem. Ela ensinou-me uma técnica para pintar dentro das linhas. E a partir daí, comecei a desenhar e fui desenhando cada vez mais, e depois comecei a ter aulas de EV e foi melhorando cada vez mais a minha pintura: comecei a desenhar também para a professora Inês Pinto, e nuca mais parei e gosto de desenhar quando tenho tempo livre. 

 

     Sofia L. e O.E.  - Obrigada, Cátia, pela tua partilha.

Cátia O 6B

 

 

 

Oficina de Escrita  2  - 4/10

 


Imagem: da Oficina de Escrita

    Carta aos Encarregados de Educação

    Assunto: Convidar outra Escola a visitar o CAD

   

     4/10/13

     Olá Queridos Encarregados de Educação:

 

      Não queria estar a maçá-los ao Sábado, mas desejo informar que vem aí outra Escola visitar o nosso CAD.

 

     O seu filho deve vir vestido como se tivesse Educação Física, pois nesse dia vamos fazer imensas atividades.

 

     Por um lado, este projeto vai sair um bocado caro, pois teremos de pagar a viagem aos nossos visitantes.

 

     Por outro lado, será bom, poque o seu filho poderá conviver com outras pessoas. 

 

     Finalmente, esperemos que corra tudo bem. Obrigada pela vossa compreensão.

 

     A Direção 

 

      

 

 

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