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Resumo dos Conteúdos - Geo 7

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Aqui encontras o resumo dos conteúdos da disciplina de Geografia do 7º Ano oferecido no site Resumos. Net

   

 

       Resumos de Geo 7 

 

Geografia                    7º ano

Noção de geografia

A geografia é a ciência que estuda a localização e a descrição dos lugares à superfície da Terra, que interpreta e explica as inter-relações entre os fenómenos Naturais e os humanos da Terra.

O geógrafo responde a questões como: onde? (localizar); como? (descrever); porquê? (interpretar)

Tipos de observação

> Observação diretaquando se observa a paisagem no próprio local

> Observação indiretaquando observamos sem estar no local. Resulta,

por exemplo, da leitura, análise e interpretação de mapas.

A paisagem

A paisagem é dinâmica, estando em constante mudança e subjetiva, dependendo do ponto de vista do observador.

Elementos da paisagem

Definem a estrutura da paisagem e permitem a análise pormenorizada.

 >Montanhas

>Rios

>Vegetação

 

>Parcelas agrícolas

>Edifícios

>Vias de comunicação 

   

Unidades de Paisagem - Áreas espacialmente idênticas, com um padrão específico que se repete no seu interior que as diferencia das restantes. As diferenças podem-se verificar:

  1.  
  2.  
  3.  
  4.  
  5.  
  6.  
  7. Na flora                                                                                              .
  8. Na geologia

 Tipos de Paisagem

> Natural-sem marcas da presença do Homem; o meio natural encontra-se praticamente inalterado, porque apresentam condições pouco favoráveis à vida humana.

Ex: Desertos frios; desertos quentes; cordilheiras montanhosas; florestas densas
> Humanizada
- a presença do Homem é constante; alterações profundas no meio para este se adaptar às suas necessidades. Resulta:

1. do aumento da população mundial.

2. do aumento dos movimentos migratórios.

3. do desenvolvimento industrial.

 

Formas de representação da Terra

Globo:

Representação mais fiel da superfície terrestre, sem distorções.

Pouco prático, difícil transporte e arrumação, não representa a totalidade da Terra e sempre de forma muito reduzida.

Mapa:

Prático, fácil transporte, arrumação e utilização; representa a totalidade ou apenas parte da Terra.

Representação distorcida da Terra.

 

Tipos de Mapa

Mapas gerais/ de base

Aqueles a partir dos quais se elaboram outros mapas.

> Planisférios – representam, de forma r eduzida, a totalidade do planeta, sem grandes pormenores, sem a separação dos hemisférios.

> Plantas – representam, esquematicamente, pequenas áreas (salas de aula, uma vila), com muitos pormenores.

> Mapas-mundi – representam toda a superfície da Terra, de forma reduzida, com a separação dos hemisférios.

> Mapas Topográficos – representam regiões pequenas, com muitos pormenores (altitude, cursos de água, estradas).

Mapas temáticos

Representam um tema, fenómenos localizáveis de qualquer Natureza (“em cima”dos mapas gerais)

> Mapas políticos – representam países, regiões administrativas.

> Mapas físicos – representam aspetos físicos da paisagem (relevo, clima, a vegetação).

> Mapas demográficos – representam a distribuição da população ou fenómenos relacionados.

> Mapas de estradas – representam vias de comunicação.

 

Elementos fundamentais do mapa

Título deve identificar o mapa, fazendo referência ao fenómeno representado, ao espaço e ao período de tempo em análise, de forma rápida e clara.

Legenda – possibilita a interpretação do mapa, através de símbolos ou cores que são acompanhados de breves explicitações do seu significado.

Orientação – possibilita localizar e fazer uma leitura correta do representado.

Escala – razão entre a distância no mapa e a distância real correspondente (indica-nos a quantidade de vezes que a área foi reduzida).

 

Tipos de escala.

> Escala numérica – representada por um traço de fração.

Ex:                        1:5000;                        

Distância no mapa

                            1/5000;

 

 

Distância Real

1

 

5000

Quanto maior é o denominador, mais pequena é a escala.

Quanto menor é o denominador, maior é a escala.

 

3 cm no mapa correspondem a 6km Na realidade.

 

Escala gráfica – representação por um segmento de reta com um determinado comprimento.

 

Ex: 0                       6km                               
       |__|__|__|

Os continentes e os oceanos

> Oceanosenormes extensões de água; cobrem a maior parte da superfície da Terra.

Pacífico; Atlântico; Índico; Glacial Ártico; Glacial Antártico.

> Mar extensão de água mais pequena do que a do oceano, cercada por terra total ou parcialmente.

> Continentegrande extensão de terra emersa, rodeada de água (1/3 da Terra). A maior parte dos continentes situa-se no hemisfério norte.

Ásia; América; África; Antártida; Europa; Oceânia.

Tipos de localização dos lugares

> Localização relativalocalização em relação a outro lugar, a partir da rosa dos ventos.

Ex: Portugal localiza-se a sudoeste da Europa.

Esta localização é simples (logo, muito utilizada), mas pouco exata e pouco precisa, permitindo uma localização aproximadaVaria no tempo e no espaço.

Limites naturais da Europa

Marítimos-oceano Glacial Ártico; oceano Atlântico; mar Mediterrâneo; mar Negro; mar Cáspio.

Montanhosos­-montes Urais; cordilheira do Cáucaso.

Fluviais-rio Ural.

Ou seja:

Norte: oceano Glacial Ártico.

Oeste: oceano Atlântico.

Sul: mares Mediterrâneo e Negro.

Este: montes Urais, rio Ural e mar Cáspio.

Sudeste: cordilheira do Cáucaso.

 

 

> Localização absoluta localização a partir da latitude e longitude (que se determinam a partir dos círculos terrestres). 

Esta localização não varia no tempo ou no espaço, objetiva (exata e precisa).

Elementos geométricos da esfera terrestre

>Círculos máximos - Círculos imaginários que dividem a Terra em duas partes iguais. 

  1. Equador
  2. Meridianos

>Círculos menores

Círculos imaginários que dividem a Terra em partes diferentes.

Trópico de Câncer

Circulo polar ártico

Paralelos de lugar -> perpendiculares ao eixo da Terra, paralelos ao Equador.

 

 

Equador

Trópico de Capricórnio

 

 

 

 

 

 

Circulo polar antártico

 

 

Latitude - Distância angular medida a partir do equador até ao paralelo de lugar. Varia de 0º a 90º e é medida para Norte e para Sul.
Longitude -
Distância angular medida a partir do Meridiano de Greenwich até ao semimeridiano de lugar. Varia de 0º a 180º e é medida para Este e para Oeste. 

Altitude – distância em metros, medida na vertical, desde o nível médio das águas do mar (0m) até ao lugar. Pode ser: 

  1.  Positiva
  2.  Negativa
  3.  Nula

Portugal localiza-se a sudoeste da Europa.

A Europa

Regiões geográficas:               

Europa do Norte: Islândia; Noruega; Suécia; Finlândia; Estónia; Dinamarca; Letónia; Lituânia;
Europa do Sul: Portugal; Espanha; Itália; Eslovénia; Croácia; Bósnia-Herzegovina; Sérvia; Montenegro; Albânia; Macedónia; Bulgária; Grécia; Malta; Chipre; Turquia.
Europa Ocidental: Irlanda; Reino Unido; França; Bélgica; Holanda; Alemanha; Suíça; Áustria.
Europa de Leste: Polónia; Rep. Checa; Eslováquia; Hungria; Roménia; Moldávia; Ucrânia; Bielorrússia; Rússia.

 

Países e capitais da Europa

 

Albânia - Tirana

Andorra - Andorra - a -velha

Austria - Viena

Bélgica - Bruxelas

Bielorrússia - Minsk

Bósnia-Herzegovina - Sarajevo

Bulgária - Sófia

Chipre - Nicósia

Croácia - Zagreb

Dinamarca - Copenhaga

Eslováquia - Bratislava

Eslovénia - Liubliana

Espanha - Madrid

Finlândia - Helsínquia

França - Paris

Grécia - Atenas

Holanda - Amsterdão

Hungria - Budapeste

Irlanda - Dublin

Islândia - Reiquejavique

Itália - Roma

Letónia - Riga

Liechtenstein - Vaduz 

Lituânia - Vilnius

Luxemburgo

Macedónia - Skopje

Malta - La Valeta

Moldávia - Chisinau

Mónaco - Cidade do Mónaco

Montenegro - Podgorica

Noruega - Oslo

Polónia - Varsóvia

Portugal - Lisboa

Reino Unido -Londres

República Checa - Praga 

Roménia - Bucareste

Rússia - Moscovo

São Marino

Sérvia - Belgrado

Suécia - Estocolmo

Suiça - Berna

Turquia - Ankara

Ucrânia - Kiev

Vaticano - Cidade do Vaticano

  • ·       7 micro-estados

Luxemburgo; Liechtenstein; São Marino; Vaticano; Mónaco; Andorra; Malta.

 

 

Bélgica, Itália, Luxemburgo, Holanda, Alemanha, França (6 países no total)

A União Europeia

 

1957 – Comunidade Económica Europeia

1973 Reino Unido, Irlanda, Dinamarca (9 países no total)

1981 Grécia (10 países no total)

1986 Portugal, Espanha (12 países no total)

 

Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Chipre, Malta (27 países no total)

1995 Suécia, Áustria, Finlândia (15 países no total)

 

2004

2007 Bulgária, Roménia (27 países no total)

Elementos climáticos

Todos os que caracterizam e definem o clima.

>Temperatura

>Insolação

>Nebulosidade

>Vento: rumo e intensidade

>Humidade do ar

 

>Precipitação

>Pressão atmosférica

 

 

 

Estados da atmosfera durante um longo período de tempo, num lugar.

Estado da atmosfera resultante da conjugação dos elementos do clima, num determinado sítio e momento.

 

Estado do tempo                 =              Clima

 

 

 

Normal climatológica valores médios dos elementos do clima num período de 30 anos.

Fatores Climáticos - Os elementos climáticos variam consoante:

> A latitude.

> O relevo (altitude e orientação geográfica das cordilheiras montanhosas).

> A proximidade ou afastamento do mar (continentalidade).

> As correntes marítimas.

 

A influência da latitude no clima

A variação da temperatura também depende da inclinação dos raios solares sobre a Terra, logo da latitude.

>Quando os raios solares chegam à Terra Na perpendicular (zénite do Sol), a temperatura é mais elevada porque:

a)     A área recetora de energia é pequena.

b)    Há uma grande concentração de energia.

c)     A massa atmosférica atravessada pelos raios é menor o que leva a menos perdas de energia.

Logo, à medida que a latitude diminui, a temperatura aumenta.

>Quando os raios solares chegam à Terra com mais inclinação, a temperatura é mais baixa porque:

a)     A área recetora de energia é maior

b)    Há uma menor concentração de energia.

c)     A massa atmosférica atravessada pelos raios é maior, o que leva a perdas de energia.

Logo, à medida que a latitude aumenta, a temperatura diminui.

Zonas Climáticas

 

Valores de temperatura mais quentes

Valores de temperatura amenos

Valores de temperatura mais baixos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Variação da temperatura

Isotérmicas: linhas que unem os pontos de valores de temperatura média iguais.

Mapadeisotérmicas: representam a distribuição das temperaturas.

Temperatura média diurna = Soma das temperaturas registadas                                                                                        Nº de registos

Temperatura média mensal = Soma das temperaturas médias diurnas registadas                                                                                  Nº de dias do mês

Tempera média anual = Soma das temperaturas médias mensais                                                                                                 12 meses

Amplitude térmica anual = TMM mais elevada – TMM mais baixa

Dia natural: Período entre o nascer e o pôr do sol, ou seja, enquanto o Sol está acima do horizonte.

Radiação terrestre: calor libertado pela superfície terrestre.

Amplitude térmica diurna: temperatura máxima – temperatura mínima

>Temperatura máxima: após o meio-dia solar (entre as 13 a 15 horas)

>Temperatura mínima: antes do nascer do Sol, porque os lugares não recebem radiação solar e o aquecimento resulta apenas da radiação terrestre, que também vai diminuindo durante a noite.

A influência do relevo no clima

>À medida que a altitude aumenta a temperatura diminui.

Aumento da altitude.

Diminuição do vapor de água, CO2, outras partículas sólidas e líquidas.

Diminuição da absorção da radiação solar e da terrestre.

Diminuição da temperatura.

 

 

 

>Orientação geográfica das montanhas

1. Em relação aos raios solares

Vertentes soalheiras (voltadas a Sul no hemisfério Norte; voltadas a Norte no hemisfério Sul)

Temperatura mais elevada

Vertentes umbrias (voltadas a Norte no hemisfério Norte; voltadas a Sul no hemisfério Sul)

Temperatura mais baixa


2. Em relação à linha de costa
Montanhas concordantes
-› São as paralelas à linha de costa, um obstáculo à passagem para o interior dos ventos húmidos do oceano. Estas montanhas provocam diferenças de temperatura no litoral e no interior. Um lugar situado no interior será mais quente no verão e mais frio no inverno e um local no litoral terá temperaturas amenas durante todo o ano.
Montanhas discordantes
-› São as perpendiculares ou oblíquas à linha de costa, logo permitem a passagem, para o interior, dos ventos húmidos, amenizando as temperaturas ao longo do ano.

 

Continentalidade

O mar tem um efeito moderador nas temperaturas

Mais proximidade do mar -› menor continentalidade -› menor ATA

Menos proximidade do mar -› maior continentalidade -›maior ATA

 

 

As correntes marítimas

Correntes quentes: moderam as temperaturas (e assim as temperaturas no litoral são mais amenas).  Ex: Corrente do Golfo do México

Correntes frias: contribuem para o arrefecimento do ar no inverno e para o aquecimento no verão (e assim a amplitude térmica anual é maior).

 

Precipitação queda de partículas de água que atingem o solo no estado sólido ou líquido (aumenta à medida que a latitude diminui).

>Chuva – gotas de água

>Neve – cristais de gelo

>Granizo - grãos de gelo transparentes com diâmetro até 5mm.

>Saraiva - pedaços de gelo com diâmetro entre 5 a 50mm

 

3

Ponto de saturação: quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter.

 

Humidade absoluta: quantidade de vapor de água por unidade de volume de ar (g/m  ).

Humidade relativa: relação entre a quantidade de vapor de água existente num determinado volume de ar e a quantidade de vapor de água necessária para o saturar, sem variação da temperatura. 

Para ocorrer precipitação tem de haver a ascensão do ar. Há vários processos que dão origem a vários tipos de chuvas:

Chuvas orográficas: ascensão do ar ao longo das vertentes das montanhas.

Chuvas convergentes: ascensão do ar devido à convergência de ventos.

Chuvas convectivas: ascensão do ar, causada pelo seu aquecimento. Ao aquecer, torna-se mais leve e ascende.

Chuvas frontais: ascensão do ar, devido ao contacto de duas massas de ar diferentes.

Isoietas/ linhas isoiéticas: linhas que unem os pontos de igual valor de precipitação média anual.

Mapa de isoietas: representa a precipitação média anual na Terra.

A influência do relevo na precipitação

A precipitação é influenciada pela altitude do lugar e pela sua exposição à linha de costa.

  1. Vertentes barlavento – expostas aos ventos húmidos; a precipitação é elevada porque:

o ar vindo do mar ascende (processo orográfico);

expande-se e arrefece;

atinge o ponto de saturação;

condensa;

forma nuvens;

precipitação orográfica;

  1. Vertentes sotavento – abrigadas dos ventos húmidos; o ar já está mais seco (diminuição da precipitação).

 

Influência da cotinentalidade na precipitação

Ao contrário do Litoral, no interior há valores mais baixos de precipitação, porque o ar já perdeu a humidade.

Correntes quentes –›precipitação elevada –›elevada evaporação –›ar mais húmido.

Correntes frias –› precipitação mais fraca –› fraca evaporação –› ar mais seco.

Climas
Gráfico termopluviométrico: representação gráfica da variação da temperatura e da precipitação média mensal ao longo de um ano.

Climasquentes

Vegetação

Floresta Equatorial: muito densa, verde e compacta.
É formada por estratos: 

-superior: árvores altas e menos densas
-médio: copas densas
-inferior: árvores mais baixas e jovens
-estrato arbustivo denso e alto
-estrato herbáceo pouco desenvolvido

 

Clima Equatorial

 

-Uma única estação

-Ausência de meses secos

-Amplitude térmica anual quase nula

-Temperatura superior a 25ºC

-Precipitação abundante durante todo o ano

-Latitudes próximas do equador

Vegetação
Floresta semelhante à do clima equatorial, mas menos densa, menos húmida.
Savana Alta: bosque pouco denso: as árvores são mais espaçadas e têm copas largas. O estrato herbáceo é denso e alto.
Savana Baixa: árvores dispersas e baixas. O estrato herbáceo é mais baixo e menos denso.

 

Clima tropical húmido

 

-Duas estações: húmida mais longa que a seca

-Temperatura superior a 20ºC

-Fraca amplitude térmica anual                   

-Chuva abundante durante mais de seis meses

-Zona envolvente do clima equatorial

Vegetação

Estepe: arbustos rasteiros dispersos e ervas baixas, que diminuem com a redução da precipitação.

 

Clima tropical seco

 

-Duas estações: a seca superior à húmida        

-Temperatura elevada ao longo do ano

-Fraca amplitude térmica anual

-Precipitação concentrada em 3 a 4meses

-Zona envolvente dos desertos

  1. Clima desértico quente

 

Vegetação

Arbustos espinhosos e tufos herbáceos muito pouco numerosos.
Existência de Oásis.

 

Uma única estação

 

Ausência de meses húmidos

Temperatura elevada ao longo do ano

Grandes amplitudes térmicas diárias

Amplitude térmica anual significativa

 

Zonas dos desertos quentes

 

Precipitação fraca ou nula, total anual < 150mm

 

 

Vegetação

Floresta mediterrânica
-estrato superior (arbóreo) pouco denso, de folha persistente e verde (oliveira, azinheira, sobreiro, pinheiro manso).
- o estrato herbáceo surge só na primavera e no outono.

Maquis: formação arbustiva, densa e fechada que constitui um denso matagal.
Garrigue: formação arbustiva aberta
, com arbustos dispersos.

 

 

Climas temperados

  1. Clima mediterrânico

Verão longo, quente e seco

Inverno húmido, com temperaturas amenas

Fraca amplitude térmica anual

Média do mês mais frio > 0 C

Período seco no verão

Chuvas irregulares, outono e inverno, <3 meses
secos.

  1. Clima Marítimo

 

Vegetação

Floresta caducifólia – árvores altas e de folha caduca (castanheiro).

Verão suave com alguma chuva

 

Inverno moderado

Temperaturas médias mensais sempre positivas

 

Ausência de meses secos

 

Reduzida amplitude térmica anual

 

Vegetação

Floresta mista: folha caduca (carvalho e nogueira) e folha persistente (coníferas e taigas – pinheiro, cedro).

Clima continental

 

Verão curto, quente

Inverno longo, muito frio e seco

Elevada amplitude térmica anual

Média do mês mais frio negativa

 

Ausência de meses secos

 

 

Precipitação escassa a ocorrer sobretudo no verão e no inverno sob a forma de neve

 

Climas Frios

Climas frios

Vegetação

Floresta Boreal – taiga (pinheiro, abeto)

 

 

  1. Clima Subpolar

Inverno longo e muito frio

Verão curto e pouco quente

Temperatura média do mês menos frio <10 C

Elevada amplitude térmica anual

Precipitação reduzida, sobretudo no verão

Alasca, Canadá, Sibéria

  1.  

Vegetação

Tundra – vegetação rasteira (musgos, líquenes, fungos) nos meses frios quando se dá a fusão do gelo.

Clima polar 

 

Permanentemente muito frio

Não existe verão

Temperatura > a 0 C

Elevada amplitude térmica anual

Precipitação rara (sob a forma de neve)

Norte do Canadá, Norte da Sibéria, Gronelândia, Antártida

  1. Clima de altitude

 

Vegetação

Vegetação distribuída por andares.

Frio todo o ano

 

Temperatura diminui com a altitude

Precipitação é elevada todo o ano

Principais cadeias montanhosas

 

Formas de relevo 

Relevo –conjunto de formas da superfície terrestre

>Montanhas - Forma de relevo de grande altitude, normalmente superior a 1000m, com encostas de inclinação acentuadas, vales profundos e topos pontiagudos.

>Planaltos - Forma de relevo de média ou elevada altitude, superior a 200m com topos planos. São antigas montanhas desgastadas pela erosão.

>Colinas - Elevações de baixa altitude, geralmente inferiores a 400m, de formas arredondadas.

> Vales - As vertentes podem ser mais ou menos inclinadas ou abruptas. São por vezes atravessados por cursos de água­.

> Planícies - Planas, inferiores a 200m. Podem resultar da ação da erosão ou da deposição de sedimentos transportados pelos rios – planícies aluviais.

 

3

A rede hidrográfica

 

Caudal: volume que passa por uma secção do rio por segundo (m  /s)Regime hidrográfico: variação do caudal de um rio ao longo do ano.
Rede hidrográfica: rio, afluentes e subafluentes.
Bacia hidrográfica: área drenada por uma rede hidrográfica.

O caudal dos rios e a densidade de uma rede hidrográfica dependem da precipitação registada na respetiva bacia hidrográfica.

Evolução de uma bacia hidrográfica

Processos naturais:

Erosão;

Alteração do nível médio das águas do mar;

Processos resultantes da ação humana:

-Poluição das águas (resíduos urbanos, industriais e agropecuários);
-Construções em leitos de cheia;
-Diferentes usos do solo, como a construção de habitações, estradas, etc.;
-A construção de barragens;

Leito de estiagem                      Leito normal                           Leito de cheia

                                              

 

 


Perfil longitudinal de um rio
– linha que une os pontos do fundo do leito do rio, desde a nascente até à foz.

> A montante: secção inicial do curso de água (Nascente) -desgaste – a altitude é mais elevada.
> A secção intermédia: secção média do curso de água
- transporte – o declive diminui.
> A jusante: secção final do curso de água - acumulação – o declive é fraco.

Perfil transversal de um rio: linha resultante da interseção de um plano vertical com o vale, perpendicular à direção deste, num determinado ponto.

Devido à altitude, aos diferentes graus de dureza das rochas e ao relevo, surgem vários tipos de vales:

A - Vale em V fechado/ garganta nascente; muito estreitos e profundos; muito encaixados.

B - Vale em U/ V aberto/ vale normal em direção à foz; mais largo; menos encaixado.

C - Vale aberto/ plano/ caleira aluvial foz, planícies aluviais; muito largos; muito pouco encaixados.

Gestão dos Recursos Hídricos– ex: Barragens

A água é um recurso ameaçado devido:

a)     Ao elevado consumo de água

b)    À sua intensa exploração

c)     À desflorestação

d)    Aos incêndios

e)     À sua poluição

A gestão dos recursos hídricos tem como objetivo:

-> a racionalização do seu consumo.

-> o controlo da qualidade da água.

-> o tratamento das águas residuais.

-> o aumento da capacidade de aprovisionamento (para garantir o abastecimento  de água).

O relevo litoral

Erosão marinha: ação de desgaste, transporte e acumulação exercida pelo mar.

As alterações da linha de costa dependem:

  • ·       
  • ·       
  • ·       
  • ·       

 

Aumento da temperatura

Subida do nível do mar

Transgressão marinha

Costa de transgressão

Diminuição da temperatura

Descida do nível do mar

Regressão marinha

Costa de emersão

 

 

 

 

 

Tipos de costa

>Baixa (praia)- relevo baixo; arenoso; rochas pouco resistentes à erosão.

>Alta (Arriba)- relevo alto; escarpado; rochas resistentes à erosão. É o tipo de costa mais sensível à erosão pois o mar desgasta a base da arriba, o topo da arriba cai (por falta de apoio), provocando o seu recuo, o surgimento da plataforma de abrasão e a de acumulação. Como o mar deixa de lá chegar, transforma-se numa arriba morta ou fóssil.

 

Plataforma de acumulação

                         

Plataforma de abrasão

 

 

As arribas fósseis também podem resultar da regressão marinha ou das movimentações das placas continentais. O Homem também tem um papel importante.

Cabos: promontórios ou penhascos que se projetam para o mar.

Dunas: relevo totalmente constituído pela ação do vento que pode migrar, por ação dos ventos dominantes, ou ficar fixo, por ação da vegetação.

Baías: reentrâncias das costas marítimas, semicirculares, geralmente entre dois cabos, mais pequenas que os golfos.

Golfos: Grande reentrância da costa, geralmente semicircular.

Rias: enseadas compridas e estreitas na costa marítima, provocada pelo levantamento do nível do mar.

Ilhas: massa de Terra de menores dimensões que as de um continente, totalmente rodeada de água.

Catástrofes naturaisfenómenos da natureza, geralmente responsáveis por uma elevada destruição material e mortes humanas, podendo mesmo alterar a superfície terrestre. Estão associadas à dinâmica interna da Terra e a condições atmosféricas/meteorológicas especiais.

Estes fenómenos estão a aumentar e pensa-se ser por causa das alterações climáticas.

 

Dinâmica interna da Terra

  1. Sismos
  2. Tsunamis
  3. Erupções vulcânicas

 

Causas 

 

Condições meteorológicas                        

 

  1. Inundações
  2. Desabamentos de Terra
  3. Secas
  4. Vagas de frio ou de calor
  5. Avalanches
  6. Furacões

Consequências

a)     Destruição de bens materiais

b)    Mortes

c)     Alteração na configuração da superfície terrestre

d)    Destruição das culturas agrícolas

e)     Falta de água e diminuição da sua qualidade

f)      Aumento dos incêndios

 

 

Quando a água dos rios transbordam do leito normal ou a água dos mares invade a faixa costeira.

 

 

 

Inundações

 

Quando o mar invade a costa

Quando a água dos rios ultrapassa o seu leito e invade as margens

Podem ser fluviais ou marítimas e são mais frequentes no inverno devido ao aumento da precipitação durante dias consecutivos, pois a água em excesso provoca um amento nos caudais dos rios e o transbordo das águas.

 

 

Resulta, normalmente, de violentas tempestades

 

 

 

As inundações podem dar azo a desabamentos.

 

Secas – quando se verificam valores de precipitação muito baixos durante um longo período de tempo, aumentando a desertificação – processo que leva à destruição vegetal e à degradação dos solos.

Furacões – catástrofes com origem no mar.

Resultam de sistemas de pressões muito baixas, onde o ar ascende em espiral em torno do olho do furacão, onde o ar é muito calmo. Estes sistemas formam ventos muito fortes e nuvens muito espessas.

Provocam inundações pois dão origem a precipitação.

 

Vagas de calor – temperaturas acima do normal para a época.

Vagas de frio – temperaturas abaixo do normal para a época.

 

Avalanchas - Deslizamentos de neve instável numa vertente.

Podem resultar apenas de um ruído ou um movimento, que solta uma placa de neve que rola pela vertente, arrastando cada vez mais neve, rochas e terra e provoca um vento muito forte.

Assim, as consequências das avalanchas são muito graves.

A geada e o granizo (também são catástrofes) provocam prejuízos aos agricultores.

 

Sismos - abalos naturais da crosta terrestre, num curto período de tempo e local, que se propagam em todas as direções (as ondas sísmicas), há superfície da crosta terrestre.

Escala de Richter mede a magnitude do sismo.

Escala de Mercallimede os danos e prejuízos do sismo.

 

Hipocentro: zona do interior da Terra em que se dá a libertação de energia. 

Epicentro: ponto, à superfície terrestre, que se encontra mais próximo do hipocentro.

Prevenção dos sismos

  1. O seu estudo e observação regulares;
  2. Melhoraria da construção dos edifícios;
  3. A divulgação dos procedimentos a adotar em caso de sismo;

Tsunamis - enormes vagas oceânicas que têm efeitos catastróficos na costa.

Vulcões -  aberturas na superfície terrestre de onde se libertam gases, cinzas e lava.

 

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