As Melhores Amigas
Posted on Maio 17, 2014 by inpi
Photo Credit: Bhumika Bhatia via Compfight
Eu estava a passear, quando encontrei duas amigas e começamos a conversar. Havia uma que só se preocupava com ela e não com as outras pessoas que estavam ao seu lado. Eu e a outra amiga ficamos aborrecidas por ela não nos deixar falar e dar a nossa opinião.
Tínhamos que fazer tudo à maneira dela. Se nós não fizéssemos uma coisa à maneira dela, ela ficava aborrecida e ia-se embora.
Eu e a outra amiga, antes de ela ficar farta, ficámos nós primeiro. Fomo-nos embora.
Ela não percebeu porque é que nós a abandonamos. Ficou a pensar porque é que isso lhe aconteceu a ela e não a outra amiga.
Ela era alta, magra, tinha olhos castanhos e cabelo louro, e só gostava de roupas apertadas.
Nós ficámos a conversar sobre o mal que ela nos tinha feito.
Ficamos amigas e fomos ao seu encontro para falar com ela sobre o que ela devia mudar. Falamos, falamos… E ela percebeu que tinha cometido um erro e nunca mais devia voltar a repetir.
– Para a próxima, preocupo-me mais com vocês do que comigo própria.
Fomos passeando e falando e cada uma sabia já quase tudo da vida das outras. Éramos vizinhas e ficamos melhores amigas.
Sofia L 6B
A Minha Aventura na Biblioteca
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Quando entrei na Biblioteca misteriosa, fiquei espantada: nunca tinha visto uma biblioteca tão grande como aquela.
Fui à procura de um livro, sentei-me no grande cadeirão e comecei a ler.
No capítulo II estava a descrever a personagem principal que era uma rapariga: tinha olhos castanhos, cabelo comprido e com caracóis, adorava brincar e aprender coisas novas, usar as roupas apertadas e usava ténis cor de rosa.
Continuei a ler, fiquei cansada e adormeci. O livro começou a mexer-se; abri os olhos e as palavras começaram a mexer-se. Parecia que estavam confusas.
Eu achei um bocado estranho. Passado um bocado aquilo acalmou. Mas o livro não estava lá. Olhei para trás do cadeirão: estava lá uma rapariga.
- Olá! Eu sou aquela rapariga que tu estavas a ler! – exclamou a rapariga.
- Espera! Como é que tu saíste?
- Vim convidar-te, se tu querias conhecer a importância da leitura. – Disse, com alegria, a rapariga.
- Claro que quero! – respondi, orgulhosa por aprender.
A rapariga explicou-me que tenho de ler o livro com vontade e imaginação, imaginar que entro para dentro da história e que sou a personagem principal ou outra qualquer.
Agradeci à rapariga e despedi-me dela com um beijinho.
Depois, acordei e continuei a ler o livro.
Sofia L 6B
O Planeta Roxo
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Entrei no meu querido foguetão e fui ver como eram os outros planetas.
Foi quando entrei num planeta Roxo: fiquei encantada a olhar: só havia pedras de todas as cores, a terra era lama e só chovia. Quase nunca aparecia o Sol.
Olhei para o chão e vi pegadas de dinossauros, leões, macacos e cavalos selvagens. Andei e fui procurar os animais, podiam ser diferentes das que estão no planeta Terra.
No planeta Roxo não havia pessoas, parecia um planeta abandonado, só havia pegadas de animais. Começou a aparecer o Sol que era vermelho e laranja e os raios eram dourados.
Fiquei espantada a olhar para aquele Sol.
Fiquei no planeta Roxo uma semana e foi no penúltimo dia que encontrei os dinossauros, leões, macacos e cavalos selvagens. Os animais eram bastante diferentes do que eu estava habituada a ver.
Regressei a Terra, feliz por ter visto outro planeta que não conhecia.
Sofia L
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Quando nós entramos nos auditório do Lisbon Story Center, cada aluno recebeu um guia eletrónico de crianças: era um comando e uns phones para nós ouvirmos as explicações.
Havia uma linha preta que dividia cada capítulo. Só se podia passar a linha preta quando o comando ficava preto e com quatro traços: nós passávamos e aparecia uma imagem diferente para outro capítulo.
Finalmente, nós entramos numa sala de cinema, onde havia 3 televisões: a história falava de um casamento, estavam todos na igreja, e uma criança começou a gritar; viu-se o altar a tremer: era o terramoto!
E o que foi mais espantoso: o candeeiro antigo que estava por cima de nós começou a oscilar e os bancos onde estávamos sentados, a tremer. Foi uma loucura! Até parecia que nós estávamos mesmo lá!
No filme, muitos ficaram soterrados, outros feridos, mas havia uma menina que ficou debaixo de tijolos: encontraram-na, mas ela quase já não tinha sangue. Sobreviveu, teve muita sorte!
Nós debruçamo-nos a uma mesa de madeira em que o tampo era um mapa que mostrava a cidade de Lisboa antes do terramoto. Era um mapa eletrónico: movia-se sozinho.
À nossa frente, num écran, passava um filme em que estavam o Marquês de Pombal e os seus ajudantes a estudar o mesmo mapa, a ver como iam reconstruir Lisboa.
Ao sair, pisamos o mesmo chão onde D. Carlos desembarcou, no Terreiro do Paço e depois foi morto.
Eu estava a visitar o Centro Histórico com uma amiga minha, a Marízia, mas quando nós nos juntávamos todos, eu ia para a Babá. Enquanto esperávamos pelo 6ºA, os 6ºs B e C tirámos uma fotografia de grupo.
Foi fabuloso, adorava ir lá outra vez!
Sofia L 6B
Sofia L – Estratégias de Sucesso
A Oficina de Escrita teve o gosto de receber a Sofia que veio partilhar connosco o segredo dos seus últimos êxitos escolares.
OE - Gostaríamos que nos indicasse quais as estratégias que tem utilizado para os bons resultados obtidos a Ciências e a HGP.
Sofia – Respondo às perguntas do Questionário, a consultar o livro. Quando já sei, falo com a Mãe sobre a matéria, sobre aquilo que já está na minha cabeça. A Mãe não sabe se estou a dizer bem ou mal, o que pode parecer esquisito.
OE - Quando estuda assuntos teóricos, prefere ler e sublinhar sozinha ou em grupo?
Sofia - Prefiro estudar em grupo, porque oiço as ideias de duas ou três pessoas, e podem ser importantes para eu decorar.
OE - Quando estuda sozinha, prefere ler em voz alta ou em silêncio?
Sofia L - Prefiro em voz alta, porque começo a fazer o papel de professora a ensinar os alunos imaginários. Leio, faço uma pergunta a mim própria, depois de responder vou confirmar: faço de professora e de aluna.
OE - Repete as palavras para si mesma, com o seu pensamento, ou visualiza as palavras do livro, na sua mente?
Sofia L - Oiço uma voz que não é a minha, mas, se for a de um professor, parece a do meu pai, se for a de uma professora, parece a da minha mãe; a voz do meu próprio pensamento é-me familiar.
OE - Já experimentou transformar em esquemas alguns textos de estudo? Considera essa prática útil? Porquê?
Sofia L - Quando estou no início do estudo, gosto muito de fazer esquemas; depois, passo para o questionário de HGP; em Ciências, sublinho o que é importante, depois copio para o meu caderno de estudo e aí sublinho as ideias principais. As imagens do manual podem aparecer no teste; se for o caso, consigo lembrar-me da imagem e da legenda que estudei no Manual. Os esquemas tornam o assunto de estudo mais pequenino.
OE - Na véspera dos testes, costuma pensar nos assuntos de estudo, antes de adormecer?
Sofia L - Quando estou a estudar, às vezes deito-me tarde. No último teste, a minha cabeça esteve o dia todo a ouvir HGP. Quando fui para a cama, queria relaxar, não queria saber da matéria, mas o meu cérebro, quer eu quisesse, quer não, parecia que ele tinha o manual aberto e eu estava sempre a ouvir. Dizia: “-Cala-te! Cala-te!” E finalmente, calou-se.
OE - Em sua opinião, a que se deve o seu êxito na disciplina a que subiu mais?
Sofia L – A Matemática, entrei numa explicadora que já era da minha mãe. Ela ajuda-me imenso; quando o professor escreve, eu às vezes não consigo ver, fica tapado com a mão; quando a explicadora explica só para mim, sinto-me mais segura, aquilo entra mais facilmente.
A Português, subi porque a professora Susana explica de uma forma mais próxima e preocupa-se com as nossas dúvidas, não nos deixa à solta, quer saber se percebemos ou não; tento fazer mais interpretações de texto: leio o texto, sublinhando o que são categorias da narrativa: narrador, acontecimentos, descrições. Tento ver o que acho mais importante. Ao terminar de ler, vou responder às perguntas da professora e já levo o texto mais na minha mente, embora vá lá ao texto ler. Para a gramática, gosto de ver os exercícios que a “Stora” fez, copiar a pergunta e resolver sozinha. O que às vezes também faço é repetir a última ficha de Gramática.
OE: Quais são os assuntos de estudo que, neste momento, tem mais facilidade em trabalhar? Porquê?
Sofia L – Ciências, porque me interesso pelo que estamos a aprender. O corpo humano, a reprodução, as flores, as plantas. Saber o que é importante para o meu corpo. Uso a matéria de Ciências para me preocupar comigo: por exemplo, a reprodução do bebé: fui logo buscar esse assunto à minha Mãe, saber como aconteceu à Mãe, para eu aprender.
OE – Que sugestões daria para um estudante de 6º para ele tirar partido das Férias da Páscoa, sabendo que ele vai ter Provas Finais de Português e de Matemática, 3 semanas depois de começar o 3º Período?
Sofia L - Devemos fazer um pequeno esquema com os dias em que vamos estudar Matemática ou Português, se é uma hora, uma hora e meia, no máximo duas; sobretudo de manhã, para estarmos mais abertos. Passávamos o resto do dia alegremente, a brincar. Quando estivéssemos já cansados, íamos buscar um livro e líamos.
OE – Muito obrigada por esta partilha. Desejamos-lhe muitas felicidades para os Exames.
A Alegria de Ver um Mágico
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Eu estava no Parque a brincar e encontrei duas amigas: a Maria e a Madalena, com quem comecei a conversar.
Eu disse que queria ir conhecer um mágico.
- Se queres ver um mágico, tens que ir ao circo – exclamou a Madalena.
- Não querem vir a minha casa? A minha avó conhece um mágico - – interrompeu a Maria.
- Então, “Bora” vamos lá à tua casa. – Exclamei.
Nós andamos muito e já estava a ficar escuro. Estávamos entre árvores e não sabíamos por onde ir. Perdemo-nos. Eu fiquei com raiva. A Maria já estava cansada e adormeceu. Passado um bocado, adormeceu a Madalena. Por fim também adormeci.
Estava a sonhar, a pensar que o mágico estava ali: era alto, magro, de olhos escuros, cabelo curto e castanho claro, gostava de roupas largas, era feliz, mas muito invejoso.
No meio da noite, gritei:
- O mágico! Maria, Madalena! Ele está mesmo aqui! – Gritei com alegria.
Elas deram um salto, mas não estava só o mágico que eu tinha visto: eram milhares!
Ficámos cheias de alegria, e a festejar, aprendemos a fazer magia.
O dia foi passando e, quando chegou a noite, só estava eu, a Maria e a Madalena.
- Vamos para casa? – perguntou a Maria.
- Mas onde é que nós estamos? – perguntou a Madalena.
- Estamos numa aldeia dos mágicos. Só podia entrar aqui quem fosse mágico.
Eu fui para casa e, quando ia a caminho, vi uma pessoa que me disse “Olá”. Era o mágico. Perguntou se eu queria aprender magia. E, como respondi que “sim, ensinou-me.
Lá ao longe havia uma pessoa a gritar, foi quando eu percebi que era a minha mãe que estava cheia de saudades minhas e fui ao seu encontro.
Sofia L 6B
Um Passeio Diferente
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Eu e a minha família fomos fazer um passeio à floresta. Estavam imensos animais estranhos, mas o que foi mais estranho: uma árvore tinha o tronco verde e não castanho e as folhas eram coloridas.
Eu estive a pensar porque é que aquela árvore era tão diferente das outras. Mas o que eu percebi, foi que aquela era a árvore mais importante.
– Mas eu ainda não percebi o que ela tem! – Exclamei em voz alta.
– Menina, que quer saber sobre a vida da Natureza? – Perguntou uma voz que parecia vir da própria árvore.
– Quem é que está a chamar?
– Sou eu – respondeu realmente a árvore.
– Porque é que tu és tão diferente? – Perguntei.
– Sou a pessoa mais velha que há na floresta. – Explicou ela.
– Mas tu és uma pessoa?
– Eu não sou uma árvore, mas sim uma grande amiga tua. Sou quem fez a terra.
Houve um bocadinho de silêncio e olhei à minha volta: estavam mais árvores estranhas. Quando viam uma pessoa simpática, bondosa, gira, alegre, com tudo o que é bom, uma árvore entrava como se fosse uma pessoa.
Sofia L
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Melhores Amigas
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A Bárbara, a Carlota, a Cátia e a Marízia são as minhas melhores amigas. A Carlota foi desde que eu entrei na escola; a Cátia foi quando eu estava no 2º ano; a Bárbara foi no 4º ano e quando nós fomos a um sítio jogar mata com outras escolas. No último dia, eu fiquei ao pé da professora Teresa e da Bárbara e, a partir daquele dia, fiquei amiga da Bárbara. A Marízia, foi no 5º ano que a conheci.
Eu e a Bárbara temos uma coisa em comum que nós não sabíamos: o pai da Bárbara e o meu pai já trabalharam juntos no Casino. Depois, o meu pai foi trabalhar para outro sítio e ficaram alguns anos sem se ver. Eu e a Bárbara tornámo-nos amigas e, quando ela foi a minha casa, os nossos pais começaram a perceber que já se tinham visto e tornaram-se outra vez amigos. A minha Mãe tem uma amiga cujo marido trabalha com o pai da Bárbara.
A Bárbara já foi muitas vezes dormir a minha casa. Quando eu faço anos, vou ao cinema com as minhas amigas ver um extraordinário filme. Nos intervalos, vamos todas jogar matraquilhos.
Ela adora a minha família, adora quase tudo o que eu tenho. Ela é muito simpática, temos muitos gostos em comum, ela é inteligente. Ela gosta muito de mim, pensa em seguir Artes ou um curso de Ciências; é preguiçosa a estudar, mas é boa aluna. Quando brincamos, a Marízia é um lobisomen, eu tenho o poder do fogo, a Cátia tem o poder da água e a Bárbara tem o poder da Natureza.
Se nós não tivermos amigos de confiança, não temos uma amizade tão grande.
Sofia L 6B
A Sereia Á Procura De Um Colar
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Chegou o dia em que a princesa podia ir visitar a terra. Ela estava ansiosa, mas, ao mesmo tempo, estava nervosa. Ela não sabia como eram as pessoas.
A princesa passeou com muito gosto, para ver as lojas, ela estava a andar de um lado para o outro. Ela já estava a ficar furiosa, não via nada de jeito, para a princesa dar à sua avó de agradecimento.
A princesa já estava a ficar louca de não ver nada, por isso foi pedir ajuda a uma senhora de uma loja.
– Olá, eu precisava de ajuda? – Pediu a princesa.
– O que é que a senhora precisa? – Perguntou a senhora da loja.
– Eu queira dar um colar à minha avó. – Explicou a princesa.
- Nós temos muitos colares – Exclamou a senhora da loja. – Temos dourado, prateado e rosa choque – acrescentou.
Mas afinal a cor dourada era muito cara e ela não tinha dinheiro para pagar tanto.
– Obrigada pela sua ajuda, mas não consigo comprar, por problemas financeiros.
Ela continuou a passear e viu uma feira que vendia colares de que a princesa precisava.
Ela voltou à sua terra, deu a sua prenda à sua avó e contou o que tinha acontecido.
Foi uma experiência deslumbrante.
Sofia L 6B
A Floresta ao pé da Praia do Algarve
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No Algarve há uma floresta ao pé da Praia da Amoreira. As pessoas que váo lá fazer um piquenique em vez de pôr o lixo no caixote atiram-no para o chão: o frasco de coca-cola, cervejas e outras coisas de vidro.
A floresta é grande, tem raposas lá escondidas e se todas as pessoas atirarem lixo para o chão, a Floresta, que é muito verde cheia de flores e árvores, pode ser atingida por um grande acidente.
A floresta já teve um acidente quando ardeu, porque a terra estava muito seca, sem flores. Preocupa-me que quem esteja na praia não repare que, naquele lugar, está a haver um grande acidente e não estejam preparados para ter uma mangueira para apagar o fogo. O grande problema é que não há rede para telefonar aos bombeiros do Algarve. E ainda por cima os Bombeiros mais perto são os de Portimão. E a praia da Amoreira é quase no início do Algarve.
Eu desejo que todas as pessoas se preocupem com os outros e com eles.
Sofia L 6B
Um símbolo da Liberdade
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O meu animal preferido é o cavalo, pois o cavalo tem muita esperteza e carinho com os seres humanos.
O meu animal preferido é o cavalo. Os cavalos são animais fabulosos e queridos para os seres humanos.
O que eu adorava ter era uma quinta só com cavalos. E, como segurança, só os donos dos cavalos e a família é que podiam ir lá.
Eu adorava ter uma quinta só com cavalos e mais nada. A quinta ficava ao pé do cascais shopping e ninguém podia entrar, por isso havia um código de segurança que só a minha família sabia o código
O cavalo é o símbolo da liberdade: se não existissem cavalos, as pessoas não “tinham” esta liberdade. Graças aos cavalos selvagens, que têm uma liberdade magnífica, as pessoas sentem o que é a liberdade.
Se não existissem cavalos, as pessoas não sentiam tão bem a sua liberdade: os cavalos vão por onde querem, o que nos transmite a sensação de que as pessoas também vão para onde querem.
Graças aos cavalos selvagens, a galope com as crinas ao vento, que têm uma liberdade magnífica, as pessoas sentem o que é a liberdade.
É um extraordinário e fabuloso mundo esse que deixa os cavalos viverem mais liberdade!
Os animais são uma companhia extraordinária para as pessoas. Se não houvesse animais, o que seria a companhia das pessoas?
Porque existem animais?
O Teatro
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O Teatro é um desenvolvimento de ideias que aspira ao melhor para a tua vida. Quando os outros olham para os artistas de teatro a representar, pensam se eles próprios estão a fazer o bem ou o mal, avaliam-se.
O Teatro consiste em termos mais ideias de brincadeira com os outros e, a partir do palco, pronunciar as nossas falas e, ao mesmo tempo, concretizar a brincadeira.
No Teatro, nós, espectadores, podemos comunicar com os artistas e ver os atores reais a representar naquele momento. No cinema não; cada ator de cinema tem o seu papel, nós estamos a vê-los no écran, mas eles não sabem que nós estamos a vê-los.
Fazer teatro é mais ou menos imitar a vida dos outros; somos nós próprios a ter outra vida, outro nome e, naquele momento do espetáculo, estamos noutra vida que não é a nossa na realidade.
Eu, quando fiz teatro, imitei a vida de outra pessoa, mas não entrei na vida real da Joana - a minha personagem - pois ela tinha só uma vida imaginária. A Joana, aqui e agora, já não existe, mas dentro de mim existe, porque a representei.
Sofia L 6B
Sofia: Entre a Dança e o Teatro
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A Sofia é aluna dedicada na Escola de Dança de Janes; vai praticando quase todo o tipo de danças modernas, incluindo o jazz e o pop.
Entrou na academia numa época de Natal, quando os alunos de dança preparavam também um espetáculo musical que inclui teatro e canto. Daí surgiu um entusiasmo pelo Teatro que, finalmente, pode concretizar este ano, inscrevendo-se no novo Curso de Teatro que abriu na nossa Escola.
Que lugar ocupa a dança na tua vida?
A dança é algo de que gosto muito. Antes não sabia que gostava de dançar, com o primeiro espetáculo, descobri que tinha jeito. Aos 4 anos fiz natação, aos 6 anos fiz Ballet, no 3º e 4º anos fiz Ginástica Rítmica. Este ano entrei para o Teatro, aqui no CAD.
A dança, para mim, é uma coisa que eu adoro; as minhas professoras de dança são a Joana e a Mafalda. Na dança somos divididos em grupos: do grupo 1 ao 8. O grupo 8 é dos rapazes e a professora deles é a Vanessa. Ela tem muito jeito de fazer de rapaz. O meu grupo é o 3. Eu fui ver a minha prima Bruna a dançar: ela tinha imenso jeito e, no final, ela fez roda e espargata! Como sou prima dela, temos o mesmo sangue, eu devia ter jeito como ela, mas ela vai sempre melhor do que eu, porque ela pratica desde os quatro anos.
Este fim-de-semana comecei o novo ano na Escola de Dança, com ensaio geral no Sábado de manhã e Festa no Sábado à noite.
Partilha connosco uma experiência que tenhas apreciado nas Férias.
No último dia de escola, fui para a Disney, em França. Depois voltei. Fiquei duas semanas no Colégio, em atividades: Ténis, Natação, Teatro.
Mas o que gostei mais foi de outro Campo de Férias, na escola Pereira Coutinho. De manhã, íamos à praia, à tarde havia muitos jogos. Também fomos a uma espécie de gruta que tinha lama e que nós tínhamos de escalar. Eu caí de dois metros de altura, mas consegui subir. Ficámos todos enlameados!
Também andámos a cavalo, fizemos arborismo no Parque de Palmela, jogamos volley, basket, futebol e um jogo com arcos: estávamos em fila, chutávamos uma bola e tínhamos de ir a correr para um arco. Quem ficasse sem arco, perdia.
Eu pertencia à equipa E: quatro meninas, um rapaz de 12 anos e outros dois de 13 e 14. Gostei mais deste Campo de Férias do que o do CAD: os rapazes são mais velhos, mas passam-nos sempre a bola em todos os jogos!
Quando estás sozinha, tens uma atividade favorita?
Quando estou só, o que gosto mais de fazer é ler sem ter ninguém à minha volta. Na praia, onde também gosto de ler, não consigo, porque está muita gente à minha volta e distraio-me. Mesmo assim, na praia de Vila Nova de Mil Fontes, onde a água está sempre fria, consegui estar duas horas sempre a ler “O Gatinho Mágico”.
O que apreciaste mais nesse livro?
Quando entraram na caverna e começaram a sua aventura. Também quando o gatinho esteve em risco de se afogar. Vão fazer uma excursão: a dona nunca largava o gato e foi com um amigo explorar uma caverna onde tinha de dar um salto de 3 metros. Ela foi por outro caminho. O João abandonou-a e ela quis voltar para trás, então ele fez troça, dizendo que ela tinha medo.
Quais são os teus objetivos para o 6º Ano?
Fazer tudo para ter boas notas. Estou a experimentar vários métodos de estudo para escolher os que derem mais resultados. O Teatro, que vou começar agora também me entusiasma muito. E, claro, quero fazer progressos na Dança.
Sofia L 6B
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Oficina de Escrita 2 - 4/10/13
Imagem: wp.clipart (modificada)
Texto de Opinião: Novo Uniforme?
Considero que a Irmã Diretora devia mudar o uniforme dos alunos de 2 em 2 anos, para não ser sempre o mesmo.
Por um lado, gastava-se mais dinheiro ao mandar fazer um modelo novo. Por exemplo: ténis com rodinhas seriam dispendiosos.
Todavia, daqui a 2 anos, teríamos um uniforme moderno, com feitio e cores diferentes.
Para finalizar, podemos decidir melhor fazendo um referendo aos Pais.
Sofia L 6B
Comments (5)
Inpi said
at 9:02 pm on Oct 4, 2013
Olá Sofia. Bemvinda ao teu wiki
Sofia L 6B said
at 8:07 pm on Apr 8, 2014
os meus textos sao lindos
Sofia L 6B said
at 10:32 pm on Apr 24, 2014
brr
Sofia L 6B said
at 10:33 pm on Apr 24, 2014
..................................................amo os meus textos
Inpi said
at 12:34 pm on May 4, 2014
Que bom Sofia! Já está no nosso blog "A Alegria de ver um Mágico". Feliz dia da Mãe para a tua Mamy.
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